11 de setembro de 2011

Nascemos e recolheram-nos


A nossa história simplesmente é feliz, graças à nossa mãe que decidiu procurar uma casa de pessoas simpáticas (hoje os nossos donos) para nos dar há luz. Somos dois gatinhos de dois meses de idade, nascido numa casa nos acolheram logo desde o primeiro suspiro. A nossa mãe era uma gata abandonada, mas que também foi acarinhada pelos nossos donos. Temos a felicidade de termos uma cama quente e almofadada, uma mãe sempre presente, e uma família muito acolhedora. A nossa função é apenas afugentar os grandes insectos, apanhar algum lagarto que por aqui passe e apenas isso. Se a esta hora não estivéssemos aqui, possivelmente nem estaríamos vivos para contar esta pequena mas feliz história. Não temos nomes, não nos foram dados, porque um dia chamam-nos de maluquinhos, outro dia chamam-nos de gatinhos… enfim… J

Heróis por dez dias


Bretagne
Bretagne, da cidade de Cypress, Texas. Junto com sua dona Denise Corliss, ele chegou em Nova York em 17 de setembro de 2001 e trabalhou durante dez dias no local dos atentados do 11 de Setembro. Uma homenagem sincera a todos estes animais.

Pirussas e a Familia Carvalho



Pirussas
Obrigado a esta família pela cortesia da história e da fotografia. Foi junto de um posto de correios que eu fui encontrado, magro e cheio de frio, já que era inverno e geava todas as noites. Fui abandonado junto com os meus irmãos numa rua deserta. Eramos 5 irmãos, sendo eu o mais pequenino. Andavámos pelas ruas sem nada para comer, e as únicas fontes de alimento eram os 3 caixotes do lixo que tínhamos na rua mais acima. Num dia há tarde, estava eu a apanhar um banho de sol, quando passa o meu futuro e amoroso dono. Tinha pouco mais de 15 anos. Ao invés de fugir, fiquei quieto e deixei que ele me apanha-se e me levasse daquele lugar. Colocou-me junto do corpo dele e tapou-me com um pano. Levou-me para a minha nova casa, um lugar calmo, limpo e asseado, e sempre com uma boa taça de comida disponível. Hoje sou um gato feliz, e os meus 5 anos de vida, mostram o amor que uma família pode ter por um animal. Hoje sinto-me como membro desta família. Um exemplo para todos os que recolhem animais abandonados.

10 de setembro de 2011

Passaram e levaram-me :)


O meu nome é Boneca. A minha história pode ser finalmente escrita e contada para todos vós. Quando digo a minha vida, falo na minha infância como cadela abandonada. Tudo começou há pouco mais de dois anos, quando se deu o meu nascimento. Infelizmente, apenas consegui saborear o leite da minha mãe por poucos dias, já que ela própria me abandonou. Quando faziam 3 semanas de vida, fui recolhida por uma senhora, pensando eu que ela terias boas intenções. Enganei-me. Fui enjaulada junto de um pequeno gato, preto e muito magro. Os dois vivíamos ali fechados, aliás, sobrevivíamos. Não havia espaço sequer para rivalidade de raças, já que nos teríamos que contentar com pouco mais de dois metros quadrados de espaço. A jaula estava ao ar livre, e quando exposta ao sol, torrávamos lá dentro, e apenas nos poderíamos contentar com um pouco mais de meio litro de água e meia dúzia de bolinhas de ração, um dia de cão, outro dia de gato. Aos meus 4 meses de idade, o peso do meu pelo já me fazia arrastar, eu tinha que ser tosquiada. O gato mal miava… Vivi assim, durante uns 4 meses. Para espanto meu, passa junto da minha jaula, num caminho de terra batida uma família que passeava naquela altura, até que ladrei e ladrei até olharem para mim. E foram-se embora. Surpresa minha, chegam horas depois com uma caixa para me levarem para a minha nova casa. O meu cantinho. Hoje, tratam-me como um digno animal doméstico. Como muito bem. O meu pelo é tratado diariamente. Tenho mais 4 amigos gatos. E tenho uma família que me enche de carinhos todos os dias. A minha vida mudou graças á bondade dos meus donos. Já passaram mais de dois anos, e não conseguiria viver sem eles e eles sem mim. Com esta minha história quero mostrar a importância da recolha de animais abandonados. Não precisamos de muito, precisamos apenas de atenção. Hoje chamam-me de Boneca e acabei por ser uma cadela muito feliz.